Mensagem da semana - 26 novembro 2012

 ⁵⁰Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Mt 12, 50

 

⁴²“Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! ⁴³Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. ⁴⁴Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”. Lc 19, 42-44

 

 

 

Caríssimos irmãos,

Hoje, 25 de novembro, é dia de correr para os braços de Nossa Mãe Rainha da Paz e levar à Ela nosso carinho e reconhecimento por Sua proteção e por Sua intercessão tão presente em nossas vidas.

É tempo de nos abrigarmos sob seu Manto que, como um poderoso escudo, nos livra das insídias e ciladas de satanás.

Estamos a exatamente um mes do Natal e com a festa de Cristo Rei, celebrada nesse domingo, encerramos o Tempo Comum e com ele o Ano Liturgico também. Para a Igreja o Ano Novo já começou, passamos para o Ano “C”, e a liturgia se volta para o Evangelho de Lucas.

Ao longo desse ano, com as devidas exceções (solenidades, festas específicas), meditaremos nas Santas Missas sempre esse  Evangelho.

Vale resssaltar que aqueles que tem hábito de Missa diária, após três anos (Ano A, Ano B e Ano C) terão estudado os três Evangelhos (sinóticos) e mais o Evangelho de João que permeia a liturgia nesses três anos.

Essa foi apenas uma breve explicação para que possamos nos sentir mais situados dentro dos acontecimentos de nossa Santa Madre Igreja e nos tornarmos cada vez mais protagonistas e não espectadores de nossa religião.

É importante para nós termos a chance da renovação. Sempre que um ciclo se encerra é como se as forças fossem recarregadas e a expectativa do novo reacende em nosso interior esperanças e sonhos que havíamos desprezado pelo cansaço ou pelo desânimo.

O ciclo 2012 está prestes a se encerrar e falar de “balanço” é inevitável. Embora haja muitos aspectos a serem abordados, mas o que nos interessa sobretudo é  nossa caminhada espiritual.

O lado do compromisso que assumimos com o Senhor e com Nossa Senhora.

Cada um examine sua participação e encontre em suas respostas o grau de comprometimento que assumiu.

Especialmente peço ao Espírito Santo que os conduza nesse autoexame para que compreendam com profundidade que a Pastoral Terço em Família é apenas um meio para nos colocarmos a serviço do Senhor e de Sua Igreja.

Nossa Senhora tem recrutado filhos para participarem dessa familia e que Ela continue passando à nossa frente a cada passo e nos mostrando o caminho a seguir.

Enquanto assistimos esse filme do que e como vivemos esse ano,se pergunte a quem  voce tem servido.

Quantas vezes por ter se aborrecido com algum irmão deixou de levar o presente (aquele que chegaria até eles por seu intermédio) para a familia visitada naquela semana? Em quantas segundas- feiras  foi vencido pelo cansaço ou pela preguiça e quebrou o compromisso que fez com Deus? E os compromissos do mundo, quantos combates foram vencidos por eles – aniversário, festa, um show,  que tomaram o lugar do pacto que fez com o Senhor?

É isso irmão, irmã, que  há que ser revisto. Pertencer à uma Pastoral é ser corresponsável pelas ações e omissões dela. É também colocar os interesses do grupo acima dos interesses individuais.

Por isso, amados, pertencer a uma comunidade significa exercer a tolerância constantemente, e muitas vezes os irmãos com os quais temos mais dificuldades, foram colocados por Deus em nosso convívio para nossa santificação, para exercitarmos a paciência e a persevrança. Em outras vezes pode até ser um teste de fidelidade.

Que coisas, situações ou pessoas podem nos separar do amor de Cristo e nos afastar da missão que Ele colocou em nossas mãos? É digno de um cristão romper um contrato com o Senhor, fechar-se como canal de graça para alguém,  por desentendimentos, rivalidades, orgulho ferido, mágoas, ressentimentos?  Pense nisso! E no dia de Natal deposite sua resposta aos pés da manjedoura de Jesus, para juntar ao ouro, incenso e a mirra que serão levados pelos Reis Magos.

Falemos de nossa reflexão da semana, começando pela passagem do Evangelho de Mateus, cap 12, 50. Destacamos apenas esse versículo, o 50.Jesus não perdia tempo para evangelizar. Aonde estivesse ou qualquer que estivesse fazendo Ele conseguia transformar em evangelização.

Esse versículo é a resposta de Jesus a uma pessoa que fora Lhe avisar que sua mãe estava ali à sua procura.

Uma resposta até meio desaforada ou desrespeitosa em relação à sua mãe. Mas vê-se também que Jesus não fazia nada sem o conhecimento e consentimento do Pai. Ele era obediente ao extremo e a vontade do Pai estava acima de qualquer outra. O nome disso é fidelidade.

Por meio dessas simples palavras Jesus nos evangeliza ensinado-nos o que fazer para pertencermos à Sua familia, para que Ele se torne nosso irmão: “fazer a vontade do Pai”.

E até onde essa obediência de Jesus ( o fazer a vontade de Pai) o levou? Até a morte e morte de Cruz...

E essa reflexão me trouxe á mente uma passgem da Carta aos Hebreus, cap 12, vers.4.

4 Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado. .Hb 12, 4

E quanto a nós, até onde estamos dispostos a ir para combater o pecado, que significa dizer também, para permanecer junto de Deus? Se uma palavra atravessada do Padre, ou uma  decepção com um irmão, colega, chefe, marido, esposa,, etc nos afasta do grupo de oração, ou da pastoral, ou da missa (!!!!), imagine se nos fosse exigido um sacrifício de sangue!!

 ⁵⁰Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Mt 12,

Em todo caso, eis a regra ensinada por Jesus. Que ser irmão, irmã Dele? Então faça a vontade do Pai , não só as segundas, ou aos domingos, mas todos os dias...

⁴²“Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! ⁴³Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. ⁴⁴Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”. Lc 19,

O trecho seguinte para nossa reflexão foi tirado do Evangelho de Lucas e nos fala da paz. Um novo conceito de paz. Um sentimento ou um estado de alma que ansiamos alcançar.

Eo que pode nos trazer a verdadeira paz? Jesus fala em tom triste, decepcionado quase...ah  se compreendêsseis o que pode te trazer a paz!!!

Por trás dessas frases Ele diria: tenho mostrado, falado, testemunhado e voces ainda não compreenderam.

Talvez esse estado de serenidade permanente ainda seja uma realidade distante para nós que, por pouco ou quase nada, nos vemos tomados pela ira, “emburrados” e até nos damos ao displante de ficar de mal...

Se nos observarmos mais detidamente, veremos que quando estamos em paz temos muito mais compreensão com os erros alheios, aceitamos as frustrações com  resignação e os desafios nos parecem bem menos complexos.

Quando estamos tomados pela inquietação ou contaminados pela ira, um véu de dificuldades se coloca diante de nossos olhos e envolve também o coração.

É uma questão de escolha.Como seria mais prazeroso e saudável para nós, viver de um ou do outro jeito?

Por isso Jesus se angustia diante de nossas decisões impensadas, do mau uso do livre arbítrio que recebemos do Pai. Porque somos capazes de compreender racionalmente mas o coração não acompanha e é seduzido por outros valores.

Que nós estejamos atentos, como a parábola das noivas, com nossas lâmpadas abastecidas de azeite, para que o Senhor não tenha que dizer que não o”reconhecemos quando fomos visitados.”

Busquemos ao Senhor com insistência e persistência  redobrada enquanto ele se deixa encontrar.

Contamos com a intercessão de todos para a oração dessa noite .

Que nós sejamos canais livres e desimpedidos para que  Espírito Santo possa agir com largueza por nosso intermédio.

REZEM REZEM REZEM INTERCEDAM INTERCEDAM INTERCEDAM

BJUS NO CORAÇÃO

JACYRA